Recentemente Beto fez o seu último jogo oficial de andebol e no clube e por isso convida mo-lo para ser o primeiro a estar na nossa nova rubrica semanal.
Ultras: Qual foi a sensação
de fazeres o último jogo oficial com a camisola do NASC?
Beto: Foi um misto de
sensações, por um lado um sentimento de enorme alegria me poder despedir do
andebol com a camisola que sempre sonhei, no nosso pavilhão, entrar com os meus
filhos, foram sem dúvida sentimentos muitos fortes que vivi. Acabei com o
sentimento de dever cumprido, em que fiz o melhor que sabia sem nunca colocar
os interesses da equipa acima dos individuais. Por outro lado, deixar algo que
adoro e fiz durante 27 anos é sempre algo que nos deixa triste mas todos
sabemos que este dia ia chegar.
Qual o momento mais
marcante da carreira?
Escolher um momento
de algo que fiz durante tantos anos é muito difícil, felizmente tive muitos
momentos positivos mas recordo-me da primeira vez que pisei o sintético do
nosso pavilhão, viagens inesquecíveis (talvez a viagem a Olhão onde garantimos
a subida seja das mais marcantes), dérbis com o pavilhão lotado, primeira vez
que os ultras apareceram de forma organizada frente ao rival… muitas mais mas
talvez estas sejam as mais marcantes.
Todo o percurso que
fizeste no clube é impressionante e um exemplo para todos os atletas mais
jovens. Que mensagem deixas para eles?
A mensagem que quero
deixar é aquela que tento transmitir aos meus atletas todos os dias, lutem por
aquilo que sonham, dediquem-se ao andebol mas também a escola, com o esforço e
dedicação podemos fazer tudo. Vejam no NASC não apenas um clube mas uma família
que vos pode ajudar a alcançar todos os vossos sonhos.
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